Necessidade de toque na intenção de compras online
DOI:
https://doi.org/10.53946/rmr.v1i1.3Palavras-chave:
Comportamento do consumidor, Necessidade de toque, Intenção de compra onlineResumo
Objetivo do estudo: O objetivo deste estudo foi determinar em que nível se dá a moderação na necessidade toque (Need for Touch, NFT) para a relação entre a atitude à loja e a intenção de compra em lojas online;
Metodologia: Foi realizado um survey, com dados analisados por meio de modelagem de equações estruturais para validação do modelo, se utilizando o software Smart PLS, com análise de moderação por regressão linear com uso do software SPSS;
Principais resultados: Os resultados trazem evidências da moderação positiva do NFT para a relação entre atitude a loja e intenção de compra, ou seja, em uma compra virtual, a favorabilidade à loja leva a maior intenção de compra na medida em que aumenta a necessidade de toque estimulada por um site mais interativo.
Contribuições teóricas e metodológicas: O estudo contribui teoricamente ao ensejar o acúmulo de evidências para a aplicação do construto NFT em estudos de consumo virtual. Metodologicamente o estudo contribui ao testar efeitos condicionais do NFT;
Relevância/originalidade: O estudo é relevante ao permitir que se busque uma maior compreensão do fenômeno NFT na medida em que amplia o acúmulo de evidências sobre o efeito deste construto em contextos digitais;
Implicações para a gestão ou sociais: Para a sociedade este estudo contribui ao apresentar a relação entre um aspecto psicológico do indivíduo em um contexto digital, cada vez mais presente no dia-a-dia das pessoas. Para gestores, este estudo sugere a aplicação de meios mais realistas nos sites para se obter mais favorabilidade dos consumidores.
Downloads
Referências
Adhikari, R. “The internet of things is a boom for B2B: report”. Disponível em <http://www.ecommercetimes.com/story/The-Internet-of-Things-Is-a-Boon-for-B2B-Report-84804.html> Acesso em 17.09. 2017.
Albertin, A. L., & de Moura, R. M. (2002). Comércio eletrônico: mais evolução, menos revolução. RAE-Revista de Administração de Empresas, 42(3), 115.
Alencar de Farias, S. (2007). Atmosfera de loja on-line: o impacto do ambiente virtual na satisfação do consumidor e na atitude para com a compra. Revista de Administração-RAUSP, 42(1).
Almeida, N. (2013). O impacto da necessidade de toque na experiência da marca. Dissertação de Mestrado. Aveiro: IPAM.
Allport, G., 1935. Attitudes. In: Murchinson, C.A. (Ed.), A Handbook of Social Psychology. Clark University Press, Worcester.
Ajzen I, Fishbein M. (2000). Attitudes and the attitude-behavior relation: reasoned and automatic processes. European Review of Social Psychology, ed. W. Stroebe, M. Hewstone. Chichester, England: Wiley. In press.
Baker, M. J., & Churchill Jr, G. A. (1977). The impact of physically attractive models on advertising evaluations. Journal of Marketing research, 538-555.
Cacioppo, J. T., Gardner, W. L., & Berntson, G. G. (1997). Beyond bipolar conceptualizations and measures: The case of attitudes and evaluative space. Personality and Social Psychology Review, 1(1), 3-25.
Chen, Q., & Wells, W. D. (1999). Attitude toward the site. Journal of advertising research, 39(5), 27-38.
Churchill JR, G. A.; Peter, J. P. (1995). Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva.
Dholakia, R., & Zhao, M. (2010). Effects of online store attributes on customer satisfaction and repurchase intentions. International Journal of Retail & Distribution Management, 38(7), 482-496.
Grohmann, B., Spangenberg, E. R., & Sprott, D. E. (2007). The influence of tactile input on the evaluation of retail product offerings. Journal of Retailing, 83(2), 237-245.
Hair Jr., J.F.; William, B.; Babin, B.; Anderson, R.E. (2009). Análise multivariada de dados. 6ªed. Porto Alegre: Bookman.
Hayes, Andrew F. (2013). Introduction to Mediation, Moderation, and Conditional Process Analysis: A Regression-Based Approach. New York, NY: The Guilford Press.
Hassanein, K., & Head, M. (2007). Manipulating perceived social presence through the web interface and its impact on attitude towards online shopping. International Journal of Human-Computer Studies, 65(8), 689-708.
Hornik, J. (1992). Tactile stimulation and consumer response. Journal of Consumer Research, 19(3), 449-458.
Hultén, B., Broweus, N., & Van Dijk, M. (2009). What is Sensory Marketing? Sensory marketing (pp. 1-23). Palgrave Macmillan, London.
Hultén, B., Broweus, N., van Dijk, M., & van Dijk, M. (2009). Sensory Marketing. Springer.
Kline, R. B. (2020). Becoming a behavioral science researcher: A guide to producing research that matters (2nd ed.). New York: Guilford Press.
Kotler, P. (1973). Atmospherics as a marketing tool. Journal of retailing, 49(4), 48-64.
Kotler, P.; Keller, K. L. Administração de Marketing: A Bíblia do Marketing. (2006).12ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Korzaan, M. L. (2003). Going with the flow: Predicting online purchase intentions. Journal of Computer Information Systems, 43(4), 25-31.
Krosnick, J. A., Judd, C. M., & Wittenbrink, B. (2005). The measurement of attitudes. The handbook of attitudes, 21, 76.
Liao, Z., & Cheung, M. T. (2001). Internet-based e-shopping and consumer attitudes: an empirical study. Information & management, 38(5), 299-306.
Lindstrom, M. (2005). Broad sensory branding. Journal of Product & Brand Management, 14(2), 84-87.
Lindstrom, M. (2009). BuyOlogy. A ciência do neuromarketing. Lisboa, Gestão plus edições.
Lohse, G. L., Bellman, S., & Johnson, E. J. (2000). Consumer buying behavior on the Internet: Findings from panel data. Journal of interactive Marketing, 14(1), 15-29.
Lovelock, C. H. (1975). Modeling the modal choice decision process. Transportation, 4(3), 253-265.
Morgado, M. G. (2003). Comportamento do consumidor online: perfil, uso da Internet e atitudes. Tese de Doutorado. Fundação Getúlio Vargas.
Peck, J., & Childers, T. L. (2003). Individual differences in haptic information processing: The “need for touch” scale. Journal of Consumer Research, 30(3), 430-442.
Peck, J., & Childers, T. L. (2003). To have and to hold: The influence of haptic information on product judgments. Journal of Marketing, 67(2), 35-48.
Peck, Joann, & Terry L. Childers. (2006). If I touch it. I have to have it: Individual and environmental influences on impulse purchasing. Journal of Business Research, 59(6): 765-769.
Peck, J., & Wiggins, J. (2006). It just feels good: Customers' affective response to touch and its influence on persuasion. Journal of Marketing, 70(4), 56-69.
Peck, J. (2010). Does touch matter? Insights from haptic research in marketing. Sensory marketing: Research on the sensuality of products, 17-31.
Ramos, A. S. M., &Veldman, S. M. D. S. (2000). Relacionamento com o cliente através da web: um estudo teórico-exploratório. Encontro Nacional da ANPAD. Anais, Florianópolis-SC.
Ringle, Cristhian M., Silva, Dirceu, Bido, Diógenes. (2014). Modelagem de equações estruturais com utilização de SmartPLS. Revista Brasileira de Marketing – ReMark Edição Especial, 13(2), p. 56-73.
Riegelsberger, J. (2003, April). Interpersonal cues and consumer trust in e-commerce. In CHI'03 Extended Abstracts on Human Factors in Computing Systems (pp. 674-675). ACM.
Rodrigues, T., & Silva, S. C. E. (2013). O" NEED FOR TOUCH" NO RETALHO ONLINE. Portuguese Journal of Marketing/Revista Portuguesa de Marketing, (30).
Sampaio, C. (2007). Web 2.0 e Mashups-Reinventando a Internet.Brasport.
Sarkar, A. (2011). Impacto dos valores de compras utilitários e hedônicos nos benefícios e riscos percebidos pelo indivíduo nas compras on-line. Análise da gestão internacional, 7 (1), 58.
Schiffman, Leon G.; Kanuk, Leslie Lazar (2009) Comportamento do consumidor. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC.
Schwartz, B. (2004). The paradox of choice. New York: Ecco.
Simonson, I., Carmon, Z., Dhar, R., Drolet, A., & Nowlis, S. M. (2001). Consumer research: In search of identity. Annual review of psychology, 52(1), 249-275.
Sheth, J. N., Mittal, B., & Newman, B. I. (1999). Consumer behavior and beyond. NY: Harcourt Brace.
Tarnoff, Bem (2016), “How the internet was invented”, disponível em <https://www.theguardian.com/technology/2016/jul/15/how-the-internet-was-invented-1976-arpa-kahn-cerf>. Acesso em: 17.09.2017.
Turley, L. W., & Milliman, R. E. (2000). Atmospheric effects on shopping behavior: A review of the experimental evidence. Journal of Business Research, 49, 193–211.
Underhill, P. (2009). Why we buy: The science of shopping--updated and revised for the Internet, the global consumer, and beyond. Simon and Schuster.
Varma, A., Stem, D. E., Spangenberg, E. R., & Clark, M. J. (2003). Consumer need for tactile input An internet retailing challenge. 56, 915–922. https://doi.org/10.1016/S0148-2963(01)00278-8
Venus, S., & Phua, J. (2015). Computers in Human Behavior The moderating effect of computer users ’ autotelic need for touch on brand trust , perceived brand excitement , and brand placement awareness in haptic games and in-game advertising ( IGA ). Computers In Human Behavior, 43, 58–67. https://doi.org/10.1016/j.chb.2014.10.035
Vieira, V. A., Torres, C. V., & Gava, R. (2007). Haptic informations processing: assessing the need for touch scale. Encontro anual da associação brasileira dos programas de pós-graduação em administração, 31.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Retail Management Review
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto na da revista;
O(s) autor(es) garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) em http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html